
As novas mudanças na plataforma Instagram realmente irão de encontro às novas tendências de conteúdo de valor. Adam Mosseri , chefe da plataforma, anunciou nesta quarta feira, 20, que a ideia da plataforma é criar uma experiência mais imersiva, onde uma espécie de ranking irá priorizar conteúdos originais e permitirá que um sistema de tags possa ranquear conteúdos ou pessoas em sua relevância.
Cá entre nós….. excluindo se a beleza do texto, o que vemos é que: -” Vamos copiar o Tik Tok com todas as nossas forças…..”
Posto isso ainda analisamos que a a justificativa de Mosseri é que segundo as “pesquisas” da Empresa a maioria dos acessos são através de smartphones e estes trazem quase que em sua totalidade telas em formatos 16:9.
Neste contexto, o que percebemos é que uma grande mudança na qualidade dos conteúdos produzidos para internet. O modelo a ser seguido agora é o Tik Tok. Afinal de contas o que ele faz muito bem é contar histórias. E estas sempre originais. Afinal de contas, quando uma impressora 3D imprime um objeto ou algum desconhecido conta como foi que perdeu os cabelos tentando um corte caseiro, são modalidades de histórias sendo contadas. Originais, únicas e as vezes engraçadas.
Na internet realmente já sabemos que a coisa mais importante que existe é o tempo do usuário e a ideia destas plataformas é que as pessoas fiquem sempre envolvidas com a publicação. O que o Instagram fez ao mudar o formato de vídeo foi tirar a legenda que ficava localizada na parte de baixo do antigo formato. E, atualmente trava-se uma grande concorrência entre conteúdos de valor e trends que vez por outra surgem nestas plataformas e o Tik Tok consegue mesclar bem estas tendências, afinal de contas, o usuário pode personalizar rapidamente os cookies dessa plataforma assistindo o vídeo todo ou dando like com um simples clique.
O Instagram, por outro lado, mostrava likes e bla, bla, blas em sua legenda obrigatória e chamava a atenção para esta parte da tela, concorrendo com o conteúdo, objeto desta mesma legenda.
A outra poderosa, a Google inc, também aderiu a este novo formato com os Shorts vídeo, que de alguma maneira concorria com o Reels do Instagram e agora, com o Tik Tok. E se esta já sabia que a palavra mais buscada em seu buscador é a palavra “como…”, ela também já sabia que o usuário queria algo objetivo e relevante.
Posto tudo isto, há quem critique esse tipo de atitude, ou discorde, mas, a grande parte dos acessos não está interessada em pesquisas profundas sobre determinado assunto e simplesmente querem a informação posta, simples e direta e não mais esperar o head-line de vídeos do YouTube, onde os usuários inocentemente pedem para seu público que se inscreva em seu canal, em um tentame de monetiza-los e, com isso, criar uma sensação de que são mais importantes do que realmente são. E de ódio de alguns usuários.
Tudo em função de uma guerra que começou em busca do tempo do usuário. A coisa mais importante da internet e, neste sentido o Tik Tok varou uma nova fronteira na consumição de conteúdo na rede.
É notório o aumento de ofertas de produtos na internet e, descobrir uma fórmula para atingir o público de maneira mais direta tem sido uma das coisas mais importantes e recorrentes, cada vez mais, no ambiente eletrônico. Nesta conjuntura surge o conceito do infotenimento. Algo que seja interessante e informe ao mesmo tempo.
Assim, podemos compreender que o infotenimento é mais que uma trend, mas também não passa de mais uma fase de entendimento das infinitas possibilidades que a experiência virtual pode oferecer e da importância que tem em nossas vidas.